Uma carta para os amigos
dezembro 10, 2015
Há dois anos, eu estava vivendo um impasse, o meu coração estava divido entre varias profissões que eu gostaria de me formar; infelizmente, era necessário escolher apenas uma! Eu fiz, escolhi design, primeiro, porque eu sempre fui muito ligada nesse lance de arte; segundo, sempre amei design e queria trabalhar em editoras com revistas; e terceiro, eu sabia que isso era o certo, eu sempre soube.
Ano passado, eu comecei a minha tão sonhada faculdade de design, conheci tantas pessoas, que a maioria nem vou mais me lembrar daqui a alguns anos. Conheci pessoas que entendiam a minha loucura, ou a minha velhice precosse, eles me divertiam, me irritavam, entre outras coisas. Nunca pensei que seria possível dar risadas de coisas banais, coisas ridiculas, e, principalmente, participar de loucuras que a minha idade mental não permitiria. Que doidera!
Fico aqui pensando que cada conversa, cada risada, cada estresse, marcou minha vida, e sei que não foi coincidencia vocês estarem nela, mesmo porque, nunca acreditei mesmo. Eu sei que as coisas acontecem por que devem acontecer, as pessoas entram na minha vida porque deveria entrar, era assim que tinha que ser, e foi.
Por mais triste que possa ser, não consigo pensar na minha vida sem vocês todas as noites. Vai ser estranho, já é estranho. Não quero! Não queria que tivesse chegado a esse ponto, não queria perder os momentos que ainda estavam por vir, não queria ser só aquela que não faz mais parte, eu não queria, eu juro.
Vou sentir falta de vocês como se não houvesse amanhã. Quem vai me fazer rir com as idiotices da vida? Com as piadas sem graças? Com as dancinhas bizarras? Quem? Quem vai estudar comigo? Quem vai dar apelido pra sala inteira? Eu não queria perdê-los, não mesmo!
Queridos amigos, nunca pensei que este momento chegaria tão rápido, infelizmente, as coisas não foram como o planejado. Por mais que tentamos e tentamos, acabei falhando, e sinto dizer que não queria e nem deveria. Mas a vida segue, bola pra frente e vamos começar tudo outra vez.
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