Se existe algo no qual sou viciada, devemos chamar de série. Como vivo falando aqui, eu assisto muitas coisas, de diferentes estilos e histórias. E sempre que posso, vou acrescentando mais e mais pra minha pequena lista. Mas, o post de hoje não é sobre o que eu assisto ou não, é sobre o fim de The Vampire Diaries, e já deixo avisado que não sou nenhuma profissional, então, não me matem, se por acaso o que eu disser não seja do seu agrado. Gostaria de ressaltar também, que talvez contenha alguns spoilers, desculpa.

TVD teve os seus altos e baixos no decorrer dos 8 anos, com certeza devemos dizer que as 3 primeiras temporadas, foram as melhores da série, o melhor enredo, os melhores vilões e assim vai. De certa forma, a série começou a cair muito - na minha humilde opinião - a partir do momento em que a Elena virou vampira. Confesso que foi emocionante ver essa reviravolta na vida da personagem, mas foi chato, a Elena já era chata, extremamente chata nas primeiras temporadas, depois de virar vampira, aquilo só piorou, sério. 

A partir da 5ª temporada, a série foi ficando chata, o enredo não prendia mais, os personagens não faziam questão de segurar o pessoal que acompanhava a série, mas como boa seguidora que sou, fui assistindo, mesmo perdendo a vontade a cada temporada que passava. A 7ª temporada, com certeza, foi a pior de todas, não tínhamos mais a Elena chata, aquela mãe Salvatore era uma estranha, sem coração com sua família bizarra. 

A 8ª temporada pode ter ido por um caminho melhor, conseguiu me prender com todo aquele enredo de sereias e inferno, foi divertido, angustiante. Mas, vamos falar dos últimos episódios. Uma das coisas que  eu jamais esperava ver de novo, era: Katherine Pierce. Com certeza essa foi a melhor jogada da produção na série, e o que faz mais sentido, já que ela foi a vilã no começo, nada mais justo que encerrar.

O último episódio, com toda certeza, foi o mais esperado por todo mundo, mas eu fiquei confusa, devo dizer. a Elena voltou, isso era mais que esperado, o Stefan morreu, definitivamente, nós sabiamos que um dos irmãos morreria, mas eu senti que foi tudo tão rápido, era como se o episódio tivesse sido divido ao meio, a primeira parte foi a conclusão, e a segunda, foi mostrando como cada personagem foi levando sua vida, tipo novela da Globo, e eu realmente fiquei confusa com os minutos finais, porque, em um minuto o Damon e a Elena estão andando, e depois nós vemos o Damon reencontrando o Stefan, e a Elena encontra a sua família (mãe, pai, tia Jenna, tio John)... Eles morreram? Certo, eles morreram!

Outra coisa, li uma entrevista da Plec, falando sobre a ligação que teria com The Originals, mas a única coisa que vi, foi a carta do Klaus pra Carol, e nossa, eu esperava vê-lo. Mas o que deu a entender, é que o romance dos dois pode finalmente acontecer. Não gostei desse final, a série tinha tudo pra ser épica, afinal, esse era o nome do episódio, correto? E não foi! Eu posso estar sendo egoísta e exigente demais, mas definitivamente, eu esperava mais, muito mais.

ps.: Só uma dúvida, quando a Katherine virou humana, ela deteriorou; fiquei me perguntando o porque disso não acontecer com o Stefan, nem o Damon? Ok, a Pierce tinha mais de 500 anos, mas mesmo assim, os meninos eram de 1800 e uns quebrados... Aí aí aí viu.

Já disse pra vocês que moro no paraíso né? O Guarujá é uma cidade cheia de mirantes e praias paradisiacas... é impossível vir pra cá e não visitar os mirantes, como já disse no post anterior, nós temos o mirante das Tartarugas, das Galhetas, Caixa D'gua, Morro do Maluf, e assim vai.

Os mirantes, na minha humilde opinião, são lugares de extrema beleza, e como vivo falando, cheio de paz e tranquilidade, eis que trago para vocês, belissímas imagens do Morro do Maluf, apreciem com o fundo da alma.

Venho por meio desta dizer que o guarujá é um lugar lindo, com praias de águas claras e vistas paradisiacas, devo dizer também, que estou morando aqui há 2 meses, e não me arrependo da mudança, sinto falta de algumas coisas, como por exemplo, Starbucks, ou uma papelaria incrível, mas de fato, é um lugar com 300 mil habitantes, é calmo e traz paz pra alma - tirando os turistas.

Uma das coisas que você, se um dia vir para cá, pode encontrar fácil, são os mirantes, tem o Morro do Maluf, das Galetas, Tartarugas e assim vai... Venho compartilhar com vocês hoje, a vista do Mirante das Tartarugas, que fica em Tortuga, e é um lugar que relaxa a alma com uma visão maravilhosa.

Quem diria que a Alice iria se adaptar muito bem aqui no Guarujá. Quando resolvemos nos mudar, umas das coisas que sempre martelavam em minha cabeça, era se A Alice não sentiria essa mudança brusca, afinal, pra ela seria tudo novo, casa nova, jardim novo, passeios novos, tudo, tudo, tudo mudado, completamente fora da sua zona de conforto.

Em um dos passeios, a gente levou ela pra praia, a principio achávamos que ela ficaria assustadíssima com a quantidade de água, mas se eu disser que ela amou? Ela corria, pulava, nadava, parecia até que havia nascido aqui.

Nessa temporada, ela virou atração, sempre que a gente levava ela na praia, as pessoas ficavam tirando fotos, brincando e falando o quanto ela era linda e essas coisas, afinal, não é todo dia que a gente vê uma cachorrinha de 12 aninhos correndo e pulando ondas.

Parece até mentira, quando você fala "vamos passear na praia", ela começa a chorar e corre em direção a coleira, com certeza, essa está sendo uma experiência incrível, e a qualidade de vida que ela tá tendo aqui é única e diferente da vida em Campinas. Se contar ninguém acredita!

Você pode, se quiser, acompanhar as aventuras da Alice no Instagram!

30 dias que não piso mais na Barão de Jaguará pra trabalhar, é estranho não fazer o mesmo caminho, não ver as mesmas pessoas, não rir de coisas bestas, e ficar estressada por quase tudo. Nunca pensei que isso aconteceria um dia, apesar de saber que nada dura pra sempre, não que eu quisesse, mas é difícil imaginar um ambiente que não fosse aquele, a qual estava tão acostumada.

Quando decidi dar o primeiro passo e pedir transferência, foi divertido, foi desafiador, mas quando os dias passaram e a transferência foi chegando, o frio na barriga cresceu, o medo bateu na porta, a dor de dar adeus pra equipe mais maluca e controversa que eu já tive, foi grande, foi assustador.

Uma coisa era certa, eu não iria chorar, jamais, afinal, fui eu quem pediu. Mas quem disse que eu consegui? Há exatamente 30 dias dei o meu último suspiro, pois sabia que jamais voltaria a trabalhar naquela rua, e chorei, chorei como se não ouvesse amanhã, chorei pelas pessoas que não veria mais, pelas risadas que não seriam as mesmas, e as brincadeiras que pessoas "de fora" jamais entenderiam. Chorei de tristeza, mas acima de tudo, chorei de fecilidade, eu tinha conseguido.

Depois de 20 meses trabalhando com a mesma equipe, as coisas iriam mudar, tanto que mudaram, depois de um mês trabalhando em um local totalmente fora da minha zona de conforto, tudo ainda é muito novo e estranho, eu dou risada, eu faço brincadeias, mas ainda sinto que falta alguma coisa! Eu sinto que falta. É difícil se desprender de uma equipe na qual me ensinou muito, das  amizades, foi uma experiência muito boa, e jamais me esquecerei.

Uma nova etapa da minha vida começou, está sendo diferente, mas estou adorando, e sinto que tudo vai mudar, tudo vai melhorar!