Um mês sem turbulência
janeiro 13, 2017
30 dias que não piso mais na Barão de Jaguará pra trabalhar, é estranho não fazer o mesmo caminho, não ver as mesmas pessoas, não rir de coisas bestas, e ficar estressada por quase tudo. Nunca pensei que isso aconteceria um dia, apesar de saber que nada dura pra sempre, não que eu quisesse, mas é difícil imaginar um ambiente que não fosse aquele, a qual estava tão acostumada.
Quando decidi dar o primeiro passo e pedir transferência, foi divertido, foi desafiador, mas quando os dias passaram e a transferência foi chegando, o frio na barriga cresceu, o medo bateu na porta, a dor de dar adeus pra equipe mais maluca e controversa que eu já tive, foi grande, foi assustador.
Uma coisa era certa, eu não iria chorar, jamais, afinal, fui eu quem pediu. Mas quem disse que eu consegui? Há exatamente 30 dias dei o meu último suspiro, pois sabia que jamais voltaria a trabalhar naquela rua, e chorei, chorei como se não ouvesse amanhã, chorei pelas pessoas que não veria mais, pelas risadas que não seriam as mesmas, e as brincadeiras que pessoas "de fora" jamais entenderiam. Chorei de tristeza, mas acima de tudo, chorei de fecilidade, eu tinha conseguido.
Depois de 20 meses trabalhando com a mesma equipe, as coisas iriam mudar, tanto que mudaram, depois de um mês trabalhando em um local totalmente fora da minha zona de conforto, tudo ainda é muito novo e estranho, eu dou risada, eu faço brincadeias, mas ainda sinto que falta alguma coisa! Eu sinto que falta. É difícil se desprender de uma equipe na qual me ensinou muito, das amizades, foi uma experiência muito boa, e jamais me esquecerei.
Uma nova etapa da minha vida começou, está sendo diferente, mas estou adorando, e sinto que tudo vai mudar, tudo vai melhorar!
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